segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

aahh adolescência!

Another alone night, tonight

And you still round my mind...

Did we throw away what used to be one of the best parts of our lifes?

When you cut me off , while I cut yourself with same knife?

Drops and drops of my tears in the pouring rain

Had my share of blood, flesh and pain

Don’t! Don’t ever say my name

(I won’t say yours)

I’ll be runing away

Runing to far away...

Cause everything could happen is in vain

My heart and my soul are still breaking even

They are useless now

Don’t matter I try

It’s been a long long long time

Since I have your love here in my hands...

We didn’t understand it, couldn’t we understand it???

Hey baby...

Passion ain’t far from ilusion, so dont mind to things I could said

I tried to find you in many arms

I tried to look for ourselves in many bodies

Funny...?

I always knew I

never could find

Hey I cried...Yeah I lied....

Hell... there were nights that I died

Don't got a reason, No explanations

Let's just fold the cards and say GOODBYE...

And now I lay it all down and you walk away ,

cause it's too late...


Go on, go away, go straight

Don’t never look back, just like you never done

Get on with your brand new life (?)

I keep on mine...

And don’t worry cause no one will never call the cops

Doesn’t matter the blood and the pain we left


We commited the perfect crime.






(02/02/2005)

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Juliette Lewis (1994) taught us:


"born bad.
its such a sin.
born bad.
its such a sin.

I guess I was born naturally born bad.

one way or the other,
I'm a bad brother,
word to the mother fucker

don't wanna be born bad,
most fun I've never had.
You know its such a sin
I'll never be the same again.

I'm naturally born to be,
bad as a girl can be.
You know its such a sin
I'll never be the same again.

but I guess I was born
naturally born
born bad..."

sábado, 15 de dezembro de 2007

hoje


numa neblina entravada

num sussurro de uma dor

veio e me arrombou

me invadiu e me violentou

pediu licensa

mas disse que não se satisfaria com as bordas do meu corpo


convidei-a para sentar sobre as minhas pernas

e ela se assentou sobre a minha alma


robou alguma coisa

a minha coisa

que agora é a coisa dela.


[ali. bem onde me faltam palavras]

velharia

não é de hoje que ao olhar sua pele o meu único desejo é devorá-la.
não foi hoje que eu olhei sua boca e quis engoli-la.
não foi hoje que eu senti o seu cheiro e arrepiei.
É desde sempre.

No entanto, eu sei que o meu limite é ser sem limite.
Nunca desejei nada uma única vez, desejo o infinito.
Espero acabar e não acaba. Nunca.

Quando eu te olho a minha fome aparece assim, derepente.
Como quem pressente que já é tarde e que vai morrer.
Como se ar quente sussurrasse uma despedida da realidade.
E o último presente que eu desejo é você.
(E EU SEI QUE VOCÊ TAMBÉM É ASSIM)


Mas a morte nunca chega. Só a vida.
A vida e a culpa.
Culpa de ser o que eu sou e o que eu nunca fui.
Construo labirintos em mim mesma, sabe?
Labirintos onde o chão é o DESEJO, e as paredes são a CULPA.

Então, minha querida, não deseje conhecer esses labirintos...
Eles trazem gozo, porém trazem muita dor...
Dor em quem os conhece e muito mais (cada vez mais) em mim mesma.

(12/03/2005)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

.atada.


num manto de palavras
pela noite
no porão desse quarto
um baú de segredos

palavras que giram
palavras que gritam
palavras que fogem
palavras que me entopem

e tudo gira.
gira em torno de não sei o que,
um QUÊ que me consome e me arde
e é incessável
inacessível
uma coisa
a coisa
[das ding]

e ali está a foto dela
ela?
quem é ela?
(que bate toda noite na minha porta)
no ritmo do meu miocárdio...
Outra

voz e silêncio
boca e olhar
simplório jeito de amar
e aqui tudo gira, nada é estático
nada me é esteticamente agradável.

não sei ainda onde é
naqueles segredos que não são meus.
só são meus quando eu não estou aqui,

estou em Outro lugar.

sábado, 1 de dezembro de 2007

me pôs na chuva, para lavar minha alma

foi ontem.
a sirene tocou e soou por todos os meus poros.
não compreendi o porquê naquela hora.
era tudo muito novo.mas eu queria ficar ali.
ser invadida por aquilo.
(ser apunhada e ser apunhalada, de vez em quando, não dói)

deixei que a água me levasse, me lavasse.
pensei "todos os dias eu olho nos olhos dela e tem algo que ela me esconde"
ela brinca de esconde-esconde consigo mesma.
tem um dedo de dor na alma dela.que ela guarda para sobremesa,
mas é só para ELA se deliciar,
não é para o meu bico - bicuda -

e hoje de manhã eu vi.
vi a morte que ecoa aqui dentro,
e não me causa nenhum espanto.
só recassa.