terça-feira, 28 de setembro de 2010

No Ciclo Eterno das Mudáveis Coisas

No ciclo eterno das mudáveis coisas 
Novo inverno após novo outono volve 
À diferente terra 
Com a mesma maneira. 
Porém a mim nem me acha diferente 
Nem diferente deixa-me, fechado 
Na clausura maligna 
Da índole indecisa. 
Presa da pálida fatalidade 
De não mudar-me, me infiel renovo 
Aos propósitos mudos 
Morituros e infindos. 


*Ricardo Reis, in "Odes"  (Fernando Pessoa)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O início da operação tapa-buraco.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A contradição (condição) de encarnar a possibilidade do impossível.