domingo, 28 de fevereiro de 2010

não há

O Amor nada mais é (e nunca será) do que o Câncer da Alma.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O Imperativo do Amor ou O Império das Promessas - [Parte 3 - On Holidays]

- I've never seen you before. You work around here?
-...
- Look... I think I had never seen you before. You work around here?
- Leave me alone. I'm with someone.
- Who?
- That guy over there!
- I see none.
- So... that's my partner.
-...
- You borin' me. Get out of here.
- Do I bore you?
- Yeah, you do.
- Well... the things I wanna do, I believe they will bring you a lot of fun...
- What you wanna do?
-...
- You have a car?
- No, a plane.
- Let's fly over here...



(continua...)

O Imperativo do Amor ou O Império das Promessas - [Parte 2]

- Vê aquele edifício?
- Sim.
- Está ali há anos...?
- E você só notou agora?
- É difícil não notar um edifício como esse.
- ...
- Faça-me um favor?
- Esqueça.
- De?
- Esqueça o exposto.
- Vamos embora.



(continua...)


O Imperativo do Amor ou O Império das Promessas - [Parte 1]

- Não sinto mais o seu calor nos seus beijos.
- Também não sinto mais meu calor nos meus beijos.
- Você quer partir?
- Já estou partida. Nasci partida.



(continua...)

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Antes mesmo de eu querer ser seu cachorro




Todos nós sabiamos que algo de revolucionário estava acontecendo. A gente sentiu Isso. As coisas não pareciam estranhas e novas se alguma barreira não estivesse sendo quebrada. "é o Maaaar Vermelho..." me disse Nico uma noite, parada perto de mim no balcão do Dom que dava vista para toda a ação: "...se abrinnnndo..."



*Andy Warhol. 1969.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

ontem. hoje, sempre.


Ela andava de bicicleta e as palavras vinham se aglomerando umas nas outras. se amontoavam pela região do estômago, esôfago e miocárdio. Como frases soltas... ou seria fases soltas? Era uma orquestração de símbolos todos no mesmo tom e mesmo timbre. Porque com Isso ela já estava mais do que acostumada sempre repete repete repete...

[1/2 vertigem e 1/2 de medo de 1 medo daquele medo de novo. Porque sempre foi Assim.
repete repete repete. Entretanto, a métrica daqueles pensamentos já haviam passado do prazo de validade. ou melhor, o que seria válido ainda?]

A conjunção cósmica dos (des) encontros levou-a ao padecimento. Grave PATHOS. Ela imagina que sejam os nódulos de suas cordas vocais que levavam as palavras a ficarem engaioladas na garganta-buraco-negro.

Enquanto isso... seu AlterEgo ou Outro Eu andava numa rua estreita, onde a calçada era de veludo e o asfalto de água quente. Aquele Outro Eu pensava "seria Isso um rio ou uma rua?" Não dava para saber, pois o caminho se estreitava e logo não havia mais visibilidade.

Então, já é noite e o som das frases desconexas continuavam a ressoar. Na escuridão, porém, os sons formavam uma Grande Imago, o que lhe deixaria mais tranquila.

Apesar da Mudez, ainda tinha a Visão.