Recriar um amor guardado no tempo,
reescrever aquela carta que não mandei.
Desenhar um poema de perdão.
Postá-los numa garrafa como um grito de socorro no Oceano.
Inventar e fantasiar a eternidade do que nunca foi verdade.
Chorar a morte de um amor que inventei para entreter o Outro.
Assim que a porta bater, retornarei a escrever.
vou sonhar... engendrar pesadelos.
Significar e ReSignificar os despedaçamento das lacunas vazias.
Jogar então, o jogo do Olhar.
Prescrever as dívidas que me devem, pois são pobres demais.
Pobres de alma.
Mas talvez cobrar com juros, os juramentos que me roubaram na adolescência.
Pró-criar o que há de mais evasivo nessa casa.
Parir um congelamento de lágrimas e imagens.
E ao amanhecer irei ao banco.
sacar tudo que há de minha fúnebre herança.
e talvez com alguma esperança,
Eu me liberte daqui.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
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Um comentário:
Me impressiona a sua capacidade de jogar com as palavras, que escrita mais fonética! parabéns!
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